Este artigo analisa as condições culturais, políticas e econômicas envolvidas na criação e (não) consolidação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) enquanto instituição gestora do sistema público de radiodifusão em nosso País. No campo dos Estudos Culturais (EC), utiliza o circuito da cultura (du Gay et al., 1997) como instrumental para a análise das interfaces e interações entre produção, regulação, representação, identidade e consumo no âmbito da empresa. Conclui-se que a falta de distinção entre o que é público e o que é estatal está na raiz dos problemas enfrentados pela empresa.