A sustentabilidade das emissoras mantidas pelo poder público permanece incerta. Uma das formas de a sociedade intervir nesse cenário advém dos mecanismos de participação nas instâncias de gestão e produção editorial, o que poderia fortalecê-las ao ampliar a visibilidade de sua relevância para a cidadania e o atendimento do direito à comunicação e à informação.
Este artigo verificou, por meio de análise documental, se a participação pública como princípio e prática foi ou não incorporada por emissoras públicas brasileiras como compromisso organizacional. Os resultados indicam escassa aderência à participação: somente quatro entre 23 emissoras efetivam-na institucionalmente, e ainda apenas de maneira parcial.