Pesquisadores como Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro
chamaram a atenção para o patrimonialismo como característica estruturante do Estado brasileiro, constituída ainda na época do Brasil colônia, e seus impactos (negativos) para a sociedade. Com base nos estudos desses autores e do teórico alemão Max Weber, que inspirou as reflexões sobre o patrimonialismo no Brasil, esse artigo retomará o debate sobre esse conceito a partir de uma revisão bibliográfica. Além disso, sustentado pelas análises e interpretações de intelectuais e pensadores contemporâneos, entre os quais, Fernando Haddad e Lilian Schwarcz, pretende demonstrar como o patrimonialismo sobrevive como base das relações de poder no Brasil em pleno século 21 e agrava as condições de pobreza e desigualdade social.
A persistência do patrimonialismo como relação estruturante de poder no Estado brasileiro
PAULA, Silmara Helena Pereira. A persistência do patrimonialismo como relação estruturante de poder no Estado brasileiro. Trabalho de conclusão de curso (Pós-graduação em Filosofia e Autoconhecimento: Uso Pessoal e Profissional) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022.
PAULA, Silmara Helena Pereira