A dinâmica de uma sociedade conexionista faz crescer cada vez mais os desafios para governos, empresas e academia em entender a relação entre a população e o poder público. Nosso texto buscará aferir um espectro deste debate: como as entidades públicas se apropriam das redes sociais a fim de emitir uma mensagem mais eficiente a população em geral. Neste ínterim, essas redes assumem um importante papel como facilitadoras no diálogo entre esses dois atores, sobretudo, ao oferecer seus serviços. Dessa maneira, recorreremos ao conceito de cibercidades, construído por André Lemos, que, por sua vez, utiliza do pensamento de Pierre Levy como alicerces de sua tese. À luz dessa narrativa, então, usaremos como objeto de estudo para este trabalho o Centro de Operações Rio, órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro. Mostraremos que existe uma porosidade dos seus canais de informação nas redes sociais, isto é, um espaço aberto para conversas, o que respalda a criação de conversas e diálogos pela entidade, visando desenvolver suas potencialidades e otimizar o exercício de sua atividade fim.