O artigo tenta responder a duas questões com as quais os comunicadores públicos mas não somente eles se defrontam diariamente: Qual o peso relativo que os jornais de temática nacional têm na formação da opinião pública? e Qual o risco de se privilegiar um pequeno grupo de jornalistas/colunistas na interface com a mídia?. O autor argumenta, com base em dados de audiência e com apoio em formulações teóricas, que, ao contrário do que acredita a maioria dos profissionais responsáveis pela comunicação de governo, a mídia eletrônica sobretudo a televisão parece ter mais peso que os jornais, e que a relação circular que se estabelece entre fonte de governo/jornalistas acaba por aumentar o poder dos jornalistas e enfraquecer a fonte. Ao final uma breve lista de sugestões para definição de uma estratégia de ação -comunicativa é apresentada.