É ético o jornalista conciliar atividade em redação e em assessoria de imprensa? Uma análise do caso brasileiro

TONIOLO, Bianca Persici; PEREIRA, Nathalia de Pinho. É ético o jornalista conciliar atividade em redação e em assessoria de imprensa? Uma análise do caso brasileiro. Escribanía, Manizales Caldas, v. 18, n. 1, p. 11-26, jan./jun. 2020.

PEREIRA, Nathalia de Pinho e TONIOLO, Bianca Persici

Embora Portugal já tenha superado o debate acerca das questões éticas relacionadas ao exercício concomitante de atividades em redações e em assessorias de imprensa por jornalistas, no Brasil o assunto ainda gera polêmica. Se, no país lusitano, a função de assessor de imprensa é desempenhada, predominantemente, pelos profissionais das relações públicas, proibindo-se que os jornalistas trabalhem, ao mesmo tempo, como repórter e assessor de imprensa, em terras tupiniquins os jornalistas podem, sem qualquer impedimento, exercer a dupla jornada. A nossa intenção nesta investigação é apresentar argumentos que comprovem a tese de que a conciliação de atividades em redações e em assessorias de imprensa por jornalistas representa uma incompatibilidade ética da conduta profissional. Como método de exposição do raciocínio, utilizamos a teoria de Weston (1996) e dividimos os nossos argumentos em três tipos: argumentos de autoridade, argumentos com base em exemplos e argumentos por analogia.

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