Este artigo tem como objetivo refletir, com base nas políticas de cultura e educação implantadas no Brasil após o processo de redemocratização do país no final do século XX, a relação entre informação, patrimônio cultural imaterial e as novas tecnologias para a construção de uma cidadania digital ancorada nos direitos à informação e à cultura, tendo em conta a relevância do tema e as questões de equidade para a preservação da identidade dos grupos sociais. Partindo da premissa que patrimônio cultural e informação encontram-se permanentemente associados, a ideia é demonstrar que as duas coisas em conjunto associadas ao potencial que as novas tecnologias trazem permitem a construção de uma cidadania cultural ancorada nos direitos à informação e à cultura.