O artigo analisa a informação enquanto bem público sob dois aspectos: geração e consumo da informação por atores públicos; e geração de informação por atores públicos e consumo por atores privados. O primeiro aspecto está relacionado às políticas públicas de informação, ou seja, o Estado deve ser um provedor de informação, situação em que persistem lacunas e descontinuidades. Quanto à geração de informação por atores públicos e o consumo por atores privados, o texto destaca a terceirização da geração de informação no contexto estatal, desse modo os atores privados se propõem a gerar informações públicas a baixo custo e com maior eficiência do que as organizações públicas. Considerando esses aspectos e as transformações tecnológicas, econômicas e sociais os profissionais da informação e seus produtos e serviços estão sujeitos a novos paradigmas que poderão influenciar a estrutura e o conteúdo dos serviços e produtos de informação.