Um país especial, que mantém o antigo com pitadas contínuas de modernidade. Ao mesmo tempo em que gueixas caminham pelas ruas de Qioto, robôs atendem em restaurantes e hotéis. Da mesma forma, um passeio pelos canais de televisão nos indica que, enquanto as audiências se engajam com os mais mundanos reality shows do Ocidente, continuam sendo lançadas séries e reprisados filmes sobre histórias antigas, dos tempos dos samurais. O que faz com que o Japão conviva tão bem entre valores e espaços temporais tão dispares? Não buscaremos responder a essas complexas questões sociológicas neste livro. O objetivo aqui é apenas analisar o sistema de mídia daquele país e discutir quais as lições que poderiam ser tomadas daquele modelo. […]