O propósito deste trabalho é agendar uma discussão teórica com implicações práticas sobre os chamados grandes modelos de comunicação pública da ciência. Toma-se como referência a literatura, particularmente autores que se afiliam aos estudos sociais da ciência e da tecnologia. Passa-se em revista duas grandes tendências (unidirecional e dialógica) e seus respectivos modelos (deficit cognitivo, contextual, expertise leiga e participação pública). Rechaça-se a herança autoritária, que ainda marca a comunicação da ciência e se advoga uma agenda em que ciência e comunicação se articulem em bases mais democráticas.