O Jornal Folha de S.Paulo publicou nesta segunda-feira (24) artigo da diretora da Secretaria de Comunicação do Senado Federal, Virgínia Malheiros Galvez, sobre a reportagem “Congresso gasta R$ 103 mi e mantém 1.200 servidores na comunicação” (25/9) e o editorial “Congresso perdulário” (27/9).
Veja a íntegra do artigo:
O Senado transparente para o cidadão
Encarar o sistema de comunicação do Congresso como algo dispendioso e desnecessário é desprezar o cidadão e negar a ele o direito à informação, um dos alicerces da cidadania e da democracia.
O cenário político-parlamentar, que vem sendo revelado ao grande público pelas lentes da TV Senado há pouco mais de 20 anos, constitui uma das mais importantes fontes de informação, conscientização e formação de cidadania.
Pela internet, o público tem acesso à TV Senado até pelo celular e pode assistir a um congressista, da tribuna, ser instado a falar do que não quer ou a votar abertamente a cassação de um colega ou o impeachment do presidente da República.
Tudo o que acontece no Plenário e nas comissões pode ser acompanhado ao vivo, sem qualquer corte ou edição. Isso é transparência. Isso é prestação de serviço público. É educação, é cidadania.
A comunicação do Senado reúne veículos de distribuição de informação primária e oficial. Não há disputa por audiência com a mídia privada. Ao contrário. Parte do nosso trabalho é alimentar os jornais, portais e emissoras de rádio e televisão, que escolhem livremente o que e como desejam divulgar.
Os sinais da TV e da Rádio Senado ficam disponíveis para retransmissão gratuita. A cobertura jornalística abrange toda a atividade legislativa em tempo real. É equilibrada, correta e de abordagem institucional.
Nos seis dias de julgamento do impeachment, a TV e a Rádio Senado transmitiram mais de 60 horas ao vivo. Inúmeras emissoras retransmitiram nosso sinal, além de portais como o próprio UOL, do Grupo Folha. Esse aproveitamento reforça, estimula e dá sentido à nossa atividade.
A página da TV Senado na internet somou quase 7 milhões de visualizações. O Portal de Notícias foi aberto 1,5 milhão de vezes — foram acessados 327 áudios, 299 vídeos, 192 matérias e 213 notas em tempo real.
O Jornal do Senado saiu diariamente com todos os discursos. A Rádio Senado inaugurou transmissões ao vivo pelo YouTube com mais de 15 mil acessos.
Recebemos a imprensa nos seis dias do julgamento. Emissoras de televisão, de rádio e fotógrafos puderam registrar tudo a partir do exíguo espaço das galerias do Plenário.
Foram 350 novos pedidos de credenciamento, totalizando 1.500 profissionais de imprensa de 14 países, de todos os continentes.
Mas foi a logomarca da TV Senado que se viu nas telas dos aparelhos de televisão, de computadores e de celulares, no longo dia da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, nos debates acalorados e na posse do presidente Michel Temer.
O cidadão está atento, e as redes sociais constituem importante termômetro. Mais de 2 milhões de pessoas seguem o Senado no Facebook. Em janeiro de 2015, eram 200 mil seguidores.
Esse crescimento surpreendente alçou o Senado ao 5º lugar no ranking das páginas institucionais de governo, ultrapassando 20 outros órgãos. No Twitter, o Senado também avança rápido e está em 9º lugar.
Temos orgulho da missão e da responsabilidade de prestar serviço tão importante e necessário à sociedade, de aproximar o Senado do cidadão.
Como servidores públicos e profissionais de comunicação, seguimos atuando para estreitar ainda mais esse vínculo, aperfeiçoando recursos de transparência e divulgação, integrando rotinas, atentos aos avanços tecnológicos, sempre com o cuidado ético de bem utilizar recursos materiais e humanos.
VIRGINIA MALHEIROS GALVEZ, jornalista, é diretora da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal
Fonte: Agência Senado