Audiência pública foi realizada no Complexo de Comissões Técnicas da Casa Foto: Marcos Moura
A Frente Parlamentar de Combate ao Mosquito Aedes aegypti da Assembleia Legislativa debateu, nesta semana, em audiência pública, estratégias de comunicação que possam colaborar no combate ao mosquito vetor de dengue, zika e chikungunya.
O presidente da Frente, deputado Carlos Matos (PSDB), avaliou que comunicar é importante para mobilizar a sociedade. “Precisamos que os especialistas falem mais sobre a doença. Parece que não se sabe direito qual o impacto das diferentes doenças que o mosquito gera”, afirmou o deputado.
A médica Tati Andrade, especialista de programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apresentou levantamento feito em março de 2016 em Paraíba e Pernambuco, estados que lideram casos de microcefalia. A pesquisa buscou informações sobre a percepção das pessoas acerca do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito.
“A população demonstra ter conhecimentos das medidas de controle, mas são restritos e baseados apenas no que os meios de comunicação passam. Isso mostra que eles têm tido importância nesse processo, mas isso não tem sido suficiente”, comentou a médica.
O coordenador das Ações de Controle de Vetores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Carlos Alberto Barbosa, informou que, conforme classificação de risco estipulada pelo Ministério da Saúde, o índice de infestação do Aedes em Fortaleza é de 2,02%. O número coloca o município em situação de alerta. O Ministério prevê que estão em condições satisfatórias municípios com índice menor que 1%. De acordo com ele, 80% dos focos estão nos domicílios.
Segundo o coordenador de Comunicação Social da AL, Adriano Muniz, os seis veículos de comunicação da Casa – TV, rádio, jornal, revista, mídias sociais e agência de notícias – constantemente trabalham informações de conscientização sobre o mosquito.
“Produzimos materiais específicos para cada mídia. Nos últimos três meses, fizemos campanha de comunicação nos principais veículos e comunicação do Estado, chamada Ceará sem Aedes”, afirmou Adriano Muniz. Ele sugeriu envolver a sociedade civil organizada para sensibilizar a população no combate ao mosquito.
O assessor especial de Comunicação do Governo do Estado, Chagas Vieira, afirmou que a questão do combate ao Aedes aegypti é prioridade do Poder Executivo. “É uma luta de todos os cearenses, da sociedade e todos os Poderes. Todos estão engajados para fazer dessa união uma força maior de conscientização”, disse. Segundo Chagas, desde o ano passado, o Governo do Estado vem fazendo uma série de campanhas em vários veículos de comunicação.
Já o presidente da TV Ceará, Tibico Brasil, propôs a criação de um programa sobre saúde pública focado no combate ao Aedes. Durante a audiência pública, ficou acertado que a primeira veiculação deverá ser no dia 8 de agosto.
Participaram da audiência pública a assessora da presidência da Cagece, Cybelle Melo; o coordenador do Centro de Apoio à Cidadania, do Ministério Público, Hugo Porto; a advogada Nelcilene Santos, membro da Comissão de Saúde da OAB-CE; a presidente do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau-CE), Ana Mello; e a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Conacs), Ilda Angélica Correia.
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Ceará
A médica Tati Andrade, especialista de programas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apresentou levantamento feito em março de 2016 em Paraíba e Pernambuco, estados que lideram casos de microcefalia. A pesquisa buscou informações sobre a percepção das pessoas acerca do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito.
“A população demonstra ter conhecimentos das medidas de controle, mas são restritos e baseados apenas no que os meios de comunicação passam. Isso mostra que eles têm tido importância nesse processo, mas isso não tem sido suficiente”, comentou a médica.
O coordenador das Ações de Controle de Vetores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Carlos Alberto Barbosa, informou que, conforme classificação de risco estipulada pelo Ministério da Saúde, o índice de infestação do Aedes em Fortaleza é de 2,02%. O número coloca o município em situação de alerta. O Ministério prevê que estão em condições satisfatórias municípios com índice menor que 1%. De acordo com ele, 80% dos focos estão nos domicílios.
Segundo o coordenador de Comunicação Social da AL, Adriano Muniz, os seis veículos de comunicação da Casa – TV, rádio, jornal, revista, mídias sociais e agência de notícias – constantemente trabalham informações de conscientização sobre o mosquito.
“Produzimos materiais específicos para cada mídia. Nos últimos três meses, fizemos campanha de comunicação nos principais veículos e comunicação do Estado, chamada Ceará sem Aedes”, afirmou Adriano Muniz. Ele sugeriu envolver a sociedade civil organizada para sensibilizar a população no combate ao mosquito.
O assessor especial de Comunicação do Governo do Estado, Chagas Vieira, afirmou que a questão do combate ao Aedes aegypti é prioridade do Poder Executivo. “É uma luta de todos os cearenses, da sociedade e todos os Poderes. Todos estão engajados para fazer dessa união uma força maior de conscientização”, disse. Segundo Chagas, desde o ano passado, o Governo do Estado vem fazendo uma série de campanhas em vários veículos de comunicação.
Já o presidente da TV Ceará, Tibico Brasil, propôs a criação de um programa sobre saúde pública focado no combate ao Aedes. Durante a audiência pública, ficou acertado que a primeira veiculação deverá ser no dia 8 de agosto.
Participaram da audiência pública a assessora da presidência da Cagece, Cybelle Melo; o coordenador do Centro de Apoio à Cidadania, do Ministério Público, Hugo Porto; a advogada Nelcilene Santos, membro da Comissão de Saúde da OAB-CE; a presidente do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau-CE), Ana Mello; e a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Conacs), Ilda Angélica Correia.
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado do Ceará