A crise que assola os meios de comunicação chamados tradicionais, advinda da nova era digital, exige também uma nova postura das empresas e instituições públicas. É a recomendação do professor e jornalista Eduardo Luiz Correia ao abordar o tema das crises que envolvem a governança pública no campo novo das redes sociais. Enquanto a própria mídia tradicional, perplexa, atue de forma ambivalente ao se posicionar diante da revolução dos meios, “o cenário não é diferente no que diz respeito à comunicação pública, incluindo aquela de viés governamental”, aponta o artigo, escrito originalmente para a revista da Fundação Perseu Abramo.
Doutor em jornalismo pela Universidade de Brasília, Mestre em Comunicação pela Universidade de São Paulo, Eduardo Correia é professor nos cursos de jornalismo da Fiam – Faculdades Alcântara Machado e Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
Ao tratar das crises no ambiente amplificado das redes sociais, o autor afirma que o quadro em ebulição desses novos tempos requisita do gestor de comunicação pública uma perspectiva diferenciada e mais ampla de atuação. “Que saiba conduzir a governança de sua instituição em um cenário de modernização tecnológica acelerada, que dê conta das respostas num mundo da instantaneidade e, fundamentalmente, saiba utilizar as novas ferramentas não apenas para disseminar informação, mas contextualizá-la de tal modo a ser compreendida pela maior parte dos receptores, cada vez mais familiarizados com a internet”, reforça o artigo.
DOWNLOAD: Artigo As Redes Sociais, as Crises e a Governança Pública, por Eduardo Luiz Correia