A luta da publicidade contra a Aids

Por AdNews

Engana-se quem pensa que dezembro é apenas uma época para comemorações, grandes festas em família e compras de Natal. O último mês do ano já começa com um dia importante não somente para comemorar, mas para conscientizar. Em todo 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi definida em 1987, durante Assembléia da Organização Mundial de Saúde com apoio da ONU.

O principal modo de conscientizar a sociedade a respeito da doença é a publicidade. O tema, que ainda hoje pode ser um tabu para muitas pessoas, já foi abordado de forma impactante por diversas campanhas de ONGs, governos e marcas. Separamos algumas delas, que você confere na lista a seguir:

Cartazes HIV Positivo 

Não há como tratar do assunto sem lembrar do premiado case desenvolvido pela Ogilvy Brasil para o GIV (Grupo de Incentivo à Vida). A agência criou nada menos que um cartaz com uma tinta que continha o sangue de pessoas portadoras do vírus HIV. A ideia era quebrar o preconceito ainda muito fortemente enfrentado por essas pessoas.

O video case é resultado da ação que emocionou desde as pessoas que participaram dela, no Brasil, até os jurados em Cannes.


Um problema importante que precisa ser discutido é a questão das mães portadoras do vírus HIV. A chamada “transmissão vertical” é algo bastante comum, sobretudo em países subsenvolvidos, e por isso a OMS e diversas ONGs trabalham no sentido de previní-las.
O filme a seguir emociona ao mostrar o desespero de uma mãe em apresentar o mundo para o filho antes que seja tarde demais.

TBWA Paris e as “polêmicas” campanhas contra a Aids
A TBWA Paris se mostrou ousada em dois momentos em que lhe foi dada a missão de criar campanhas de combate à Aids. Ambos desenvolvidos para a Organização Francesa contra a Aids, os cases abusam do realismo para lembrar as pessoas de se previnirem.
“Quando não há prevenção, é com a Aids que você está fazendo amor”

Revista HIV positivo 

Na mesma linha do cartaz HIV positivo, a revista austríaca Vangardist resolveu chamar a atenção de seus leitores para o problema imprimindo uma edição inteira com uma tinta que levava em seus ingredientes o sangue de pessoas portadoras do vírus.

A ação gerou grande discussão do país.

Você aceitaria um café de uma pessoa com a HIV? 

Sua resposta pode ser imediatamente “Sim, claro!”, mas o preconceito contra pessoas com Aids ainda é algo muito recorrente.

Para lutar contra esse estigma e provocar a discussão, a Aids Concern Hong Kong criou uma espécie de “coffee truck” que distribuía cafés feitos por pessoas portadoras do vírus. Confira o resultado:

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