No Brasil, a ausência de uma democracia consolidada foi responsável pela criação de um sistema de comunicação comercial concentrado e um sistema público tímido. Os recorrentes momentos de ruptura do Estado de Direito e a fragilidade da comunicação pública são elemento os fundamentais e inseparáveis na análise da democracia no país. Recente exemplo vem do momento político pelo qual passa o país. A despeito do protagonismo dos meios de comunicação comerciais no agravamento da crise política, este trabalho analisará influências deste cenário na Empresa Brasil de Comunicação entre 2014 e 2018. Propõe-se expor, a partir do exemplo da EBC, a vulnerabilidade da comunicação pública às incipiências da democracia, bem como sua incompatibilidade em governos autoritários e/ou não democráticos.