Cadernos de conjuntura das comunicações LaPCom – Ulepicc-Brasil 2022

CARVALHO, Mariana Martins de; DUTRA, Luma Poletti (Orgs.). Cadernos de conjuntura das comunicações LaPCom - Ulepicc-Brasil 2022. Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (LaPCom – UnB) e União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura – SeçãoBrasil (Ulepicc-Brasil). Brasília, 2022.

CARVALHO, Mariana Martins de e DUTRA, Luma Poletti

Chegamos à segunda edição do Caderno de Conjuntura do Laboratório
de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (LaPCom/UnB),
em parceria com a União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura – Seção Brasil (ULEPICC-Brasil).
A ideia dos cadernos surgiu ainda em 2020, quando, no início da pandemia de covid-19, o LaPCom passou a utilizar as populares lives – o meio
mais viável naquele momento – para realizar análises de conjuntura do
Brasil e, mais especificamente, das políticas de comunicação no país. A
iniciativa tinha como objetivo acompanhar as discussões que vinham
sendo feitas, compartilhar análises e seguir incidindo no debate público, como é característico deste Laboratório. A Ulepicc-Brasil não hesitou em abraçar o projeto e, desde o início, tem sido parceira de primeira
hora do LaPCom.
A partir da realização das lives e diante da consciência de que vivemos
um momento de exceção, vimos também a necessidade de documentar as
análises e produzir memória, de forma constante e sistemática. Entendemos que, no exercício do compartilhamento de ideias, na reflexão sobre
a conjuntura e na incidência na realidade, criamos pontes importantes
entre academia e sociedade, que precisam existir para que a ciência não
perca o lastro e a materialidade.
Atravessamos um momento turbulento. Além de enfrentarmos o avanço do neoliberalismo e todos os seus reflexos de desmonte nas políticas
sociais, tivemos também que lidar com o avanço do conservadorismo alinhado à extrema-direita e o negacionismo a serviço da extrema ignorância. O saldo tem sido o aprofundamento de uma crise mundial, que no
Brasil tem tido contornos e números de guerra.

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