O artigo busca fazer uma interlocução dos temas Comunicação Pública e as Novas Tecnologias da Informação (NTICs), especialmente no que respeita às Redes Sociais, tendo como aporte teórico um olhar a partir da Ecologia dos Meios. Tal discussão teórica se mostra relevante pois as redes sociais podem ser consideradas como representantes icônicas das propaladas interatividade, proximidade e instantaneidade propiciadas pelos cibermeios. No entanto, é preciso discutir se podem contribuir, de fato, para o incremento da democratização de informações de interesse público, uma vez que o cidadão está inserido nas redes e delas faz uso social, assim como boa parte das instituições públicas brasileiras. Assim, nos baseamos em como a Comunicação Pública e as concepções que com seu conceito advêm de entendimento do cidadão como sujeito social – com competências desenvolvidas ou a se desenvolverem para acesso e uso de informação pública de seu interesse – bem como as Redes Sociais com suas capacidades de interlocução inatas, podem ser pensadas em uma conjugação útil e que favoreça a democracia. Para tanto, serão caldeadas conceituações de Brandão (2009), Matos (2013), Duarte (2009), com conceitos de Levy (1999), Castells (2006), Recuero (2009), alinhadas à visão de Islas (2015) e Landow (2009).
Comunicação Pública e Redes Sociais: uma convergência necessária
LUVIZOTTO, Caroline Kraus; SENA, Kárita Emanuelle Ribeiro. Comunicação Pública e Redes Sociais: uma convergência necessária. Razòn y Palabra, Quito, v. 22, n. 3, p. 77-95, jul./set. 2018.
LUVIZOTTO, Caroline Kraus e SENA, Kárita Emanuelle Ribeiro