Dilemas na apropriação das tics pela almg: uma análise sobre a percepção dos gestores

MENDONÇA, Ricardo Fabrino; PEREIRA, Marcus Abílio. Dilemas na apropriação das tics pela almg: uma análise sobre a percepção dos gestores. In: SILVA, Silvaldo Pereira da; BRAGATTO, Rachel Callai; SAMPAIO, Rafael Cardoso (orgs). Democracia Digital, comunicação política e reDes: teoria e prática. Rio de Janeiro: Folio Digital: letra e imagem, 2016. p. 189- 216.

MENDONÇA, Ricardo Fabrino e PEREIRA, Marcus Abílio

Tecnologias da Informação e da comunicação (TIcs) têm contribuído para a reformulação da natureza das interações entre cidadãos e instituições do poder público. Acredita-se que o uso dessas tecnologias pode trazer benefícios de visibilidade e de legitimidade para tais instituições, além de promover maior participação política de indivíduos. Diversos estudos ressaltam o potencial de dispositivos digitais no incremento da porosidade de órgãos públicos e na intensificação da participação cidadã (PIMENTA e CANABARRO, 2014; SILVA, 2011; DAVIEs, 2009; WARD & GIBSON, 2010; COLEMAN & KAPOSI, 2009; SÆBØ et al, 2008; PINHO, 2008; MARQUES, 2008; PEREIRA, 2008; JENSEN & VENKATESH, 2007; CHADWICK, 2006; POLAT, 2005; GOMES, 2005a e 2005b; FOUNTAIN, 2001).

Nesse cenário, muitos parlamentos têm investido no incremento de sua presença virtual. Esse investimento não é, contudo, simples, trazendo uma série de implicações para o próprio funcionamento das instituições. É preciso compreender a complexidade das consequências dessa decisão, sendo equivocado imaginar que certas instituições públicas têm reduzida presença virtual apenas porque os “mandatários do poder” assim o desejam. Esse pode ser um dos fatores, mas não é o único, já que é do interesse de tais atores ocupar novos espaços de visibilidade.

 

 

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