O presente artigo tem como principal objetivo discutir a atuação das agências reguladoras brasileiras, que são estruturas estatais criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada, responsáveis por áreas vitais da infraestrutura e da sociedade, como saúde, telecomunicações, águas, transportes e petróleo, a partir da articulação das concepções de organização (Srour, Chanlat, Augè), cultura (Hall, Geertz, Bauman, Bourdieu) e comunicação (Curvello, Pérez e Massoni), entre outros. Trata-se de um recorte do projeto de dissertação que pretende pesquisar se existe um “lugar de mediação” entre as agências reguladoras, as concessionárias prestadoras de serviços e a sociedade brasileira.