Por: Rute Souza (Agência Fotec/UFRN)
O último dia do Congresso Brasileiro de Comunicação, Cidadania e Informação (ll ComPública) foi marcado por mesas e grupos temáticos. Na manhã desta quarta-feira (18/10), no auditório do Departamento de Educação Física (DEF/UFRN), especialistas na área da comunicação discutiram os princípios e práticas das metodologias de avaliação da comunicação pública. Já no Departamento de Comunicação (Decom/UFRN), houve a apresentação de artigos científicos e debates sobre o direito à informação e acessibilidade e os desafios da complementaridade da comunicação pública, privada e estatal.
A mesa inicial, mediada pelo mestre em Comunicação e Sociedade Daniel Nardin, contou com a participação do vice-presidente da ABCPública, Jorge Duarte, e da jornalista e servidora pública Aline Castro. Ambos destacaram as dificuldades que existem na esfera da comunicação pública e como diminuir esses impasses. “Precisamos mostrar que a comunicação é importante. Além de informar, a comunicação significa ouvir e assumir a perspectiva cidadã nos temas de interesse coletivo”, disse Duarte. Ao longo da palestra, a mestra em Comunicação Aline Castro ressaltou que o bom relacionamento com a comunidade é essencial para realizar uma comunicação pública efetiva.
Confira aqui os slides utilizados pelos profissionais.
(Crédito: Lucas Targino/UFRN)
A segunda mesa, mediada por Allana Albuquerque (MPF/ABCPública), incluiu os professores Josenildo Guerra (UFS) e Alessandra Lessa (Escola de Goiás/ABCPública). A discussão teve como objetivo evidenciar a comunicação como um direito humano e formas de ampliar o acesso à informação. A conclusão dos palestrantes é que existe uma necessidade de chegar em públicos diferentes com conteúdos pertinentes para cada comunidade e com uma linguagem que se adapte às suas realidades.
Acesse a apresentação do Josenildo Guerra.
(Crédito: Lucas Targino/UFRN)
Já os os GT`s debateram sobre a linguagem, democratização e gestão da comunicação pública no Brasil. A professora Ana Veloso (UFPE) enfatizou a importância de criar ambientes de resistência dentro do ambiente universitário e explicou que quanto maior a participação social, maior é o espaço que a comunicação pública pode ocupar.
O encerramento das atividades do ComPública contou com leitura e aprovação da Carta de Natal, apresentação cultural e introdução ao ComPública de 2025, que será realizado em Aracaju, Sergipe.