O artigo apresenta uma abordagem teórica e empírica para propor o enfrentamento da violência escolar a partir da perspectiva da comunicação pública. Contrária à argumentação, a violência é tratada como ameaça à formação de crianças e jovens para o exercício democrático. A favor de uma teoria prática, o texto indica os primeiros resultados de uma triangulação metodológica entre a teoria da ação comunicativa, a mediação transformativa e a análise pragma-dialética de debates realizados com adolescentes em São Paulo. O modelo verificou resultados favoráveis para despertar relações de reconhecimento entre estudantes, mas não consenso.