O artigo apresenta uma síntese crítica do percurso da comunicação governamental brasileira entre as eras Vargas e Lula. A partir de um olhar histórico, pontuam-se modelos de comunicação política cuja característica tem sido o personalismo dos governantes em traços de propaganda ideológica sob o rótulo de comunicação governamental. Os tons predominantes em cada período se confirmam nas campanhas de saúde veiculadas então, ressaltando a visão desses governos sobre o cidadão como agente comunicativo. O referencial teórico visa, por um lado, recuperar textos fundamentais sobre o populismo no Brasil, pesquisas sobre o período militar e o processo de redemocratização, bem como as contribuições mais recentes sobre comunicação pública.
Quem é o cidadão na comunicação pública? Uma retrospectiva sobre a forma de interpelação da sociedade pelo Estado em campanhas de saúde
GIL, Patrícia Guimarães; MATOS, Heloiza. Quem é o cidadão na comunicação pública? Uma retrospectiva sobre a forma de interpelação da sociedade pelo Estado em campanhas de saúde. In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013. p. 89-105.
GIL, Patrícia Guimarães e MATOS, Heloiza