Estudo de caso com dengue mostra imprensa mais preocupada com polêmica do que com orientação

A pesquisadora Edlaine Villela, da Universidade Federal de Goiás, fez estudo em que analisa os discursos da imprensa de 1990 a 1991 a respeito da primeira epidemia de dengue em Ribeirão Preto, São Paulo. Ela examinou 126 textos de jornais e revistas e concluiu que “a mídia desviou a atenção dos leitores para os embates políticos e não para as questões relativas ao binômio epidemiologia/saúde”. Explica, por exemplo, que, “ao transmitir informação sobre dengue durante a primeira epidemia, a mídia preocupou-se mais em polemizar a discussão sobre quem seria o grande vilão da epidemia do que em alertar e esclarecer a população sobre o processo epidêmico em si. O jogo de representações ficou bastante nítido, assim como a relação entre mídia e poder”. Diz, também, que a “miscelânea de informações desconexas e oponentes não contribuiu para que fosse feito um trabalho coletivo e significativo contra a epidemia”. Leia o trabalho completo no link abaixo.
Comunicação de Risco e Comunicação de Crise Um estudo sobre dengue e autoridades

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